Degradação do solo: descubra agora quais são as principais causas
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Para conseguir as melhores condições de plantabilidade, não podemos ignorar a importância do solo. A superfície onde as sementes vão germinar é determinante para os resultados. Então, é preciso que ela tenha as condições adequadas. Para isso, o preparo do solo para plantio é essencial.
O processo inclui diversas técnicas que visam a garantir a disponibilidade dos componentes necessários para uma boa produção agrícola. Se tudo for feito corretamente, cada planta terá aquilo de que precisa para se desenvolver da melhor maneira.
Quer descobrir o que fazer? Separamos algumas dicas essenciais de preparo do solo para plantio para aumentar sua produtividade. Confira!
Antes de realizar qualquer etapa, é indispensável compreender quais são as características da superfície, de modo a entender quais são os problemas que devem ser corrigidos. A análise do solo tem o objetivo inicial de identificar qual é a composição das partículas, em termos de nutrientes e outras qualidades.
É nessa hora que descobrimos se ele tem um pH alto ou baixo e se existe algum nutriente em falta. Desse jeito, é possível selecionar quais são as técnicas para chegar às melhores condições.
Também é recomendado fazer uma análise de textura. Solos muito arenosos são oxigenados, mas perdem água e nutrientes. Já os argilosos podem dificultar o desenvolvimento de raízes e bulbos, assim como os extremamente compactados.
Depois da análise, é hora de colocarmos a mão na massa para garantir as melhores condições. Com a identificação da composição, dá para definir se o solo é ácido (pH menor que 6), se está na faixa ideal (pH de 6 a 7) ou se é alcalino (com pH igual a 7 ou maior).
No Brasil, a maior parte do solo é ácida, por causa da grande presença de ferro. Se for esse o caso do seu local de plantio, é recomendado realizar a correção por meio da calagem. Com o uso do produto, há um equilíbrio de pH e melhores condições.
Para os básicos, é preciso utilizar soluções gradativas de acidificação. Enxofre e outros componentes podem ser adotados para resolver o problema.
Esse é um passo fundamental do preparo do solo para plantio porque garante que as raízes possam se desenvolver. Com os nutrientes necessários, conseguem crescer do modo esperado.
Depois da análise de composição, você notará se falta algum elemento específico, como um micro ou macro nutriente. Nesses casos, é a hora de recorrer a processos para disponibilizar o que é necessário.
Na adubação, você pode incluir matérias orgânicas que ajudem a melhorar a qualidade do solo. Como consequência, é possível conquistar características que favorecem o desenvolvimento.
Já a fertilização é crucial. Ela garante elementos como nitrogênio, fósforo e outros nutrientes essenciais para o crescimento das plantas. Além de aplicar o produto corretamente, é necessário fazer uma seleção adequada para cada cultura.
Uma das melhores formas de obter bons resultados é com automação na dosagem. Um dosador de precisão ajuda a garantir que cada planta tenha exatamente aquilo que exige, de modo a potencializar a produção.
Na hora de escolher qual será o local do plantio de culturas específicas, vale considerar a rotação de plantações. Basicamente, é uma técnica que visa a evitar o esgotamento de nutrientes, o que pode ser causado pelas safras sucessivas de determinada cultura.
Vamos pensar em um produtor de milho. Se ele usar o solo somente para esse grão, a terra ficará cada vez mais pobre nos nutrientes específicos. Com isso, a necessidade de fertilização aumenta com o tempo, até que se torne inviável ter bons resultados.
Para evitar essa situação, ele poderia plantar café ou algodão na entressafra, por exemplo. Assim, outros nutrientes seriam consumidos e os do milho, poderiam se “refazer” nesse período.
Então, vale a pena considerar a disposição de cada cultura como uma forma de facilitar o preparo do solo para plantio em um momento posterior. Veja quais são os nutrientes necessários para cada uma e alterne, de modo a obter a melhor distribuição.
Comumente, é recomendado mexer para garantir a aeração e a descompactação. Dentro de uma proposta conservacionista, entretanto, a indicação é diferente. O plantio direto se torna a opção preferencial e traz muitos benefícios.
Podemos dizer que esse estilo consiste em utilizar o solo da forma em que ele é encontrado, inclusive com a palha restante da última plantação e restos orgânicos diversos. No lugar da limpeza, há a preservação das condições naturais.
Isso é positivo porque auxilia a diminuir os impactos no solo e no meio ambiente, ao mesmo tempo em que não exclui a fertilização e algumas outras etapas. Também favorece a manutenção de microrganismos positivos, ajuda a proteger a terra e mantém a umidade certa.
Ao escolher essa alternativa, entretanto, saiba que o revolvimento do solo não é possível ou indicado. Se você optar pelo plantio direto e, depois, fizer essa alteração, pode ter problemas para conseguir bons resultados. Então, faça uma boa análise para ter certeza sobre a escolha.
A produção rural está cada vez mais preocupada com a sustentabilidade. Não é para menos, certo? Para seguir essa proposta, também é importante ficar de olho na topografia do terreno.
Durante o preparo do solo para plantio, mesmo que direto, recomendamos evitar as encostas ou os grandes declives. Eles favorecem o arraste de fertilizantes e componentes, o que leva à contaminação. Além disso, estimulam a erosão do solo.
Se não for possível abrir mão desse local, é preciso trabalhar corretamente, como ao criar sulcos para escoamento da água e até o terraceamento, que cria “degraus” para a plantação.
O preparo do solo para plantio tem que ser feito do jeito adequado e com uma pegada sustentável. Com as nossas dicas, você deixará essa superfície pronta para a cultura e capaz de entregar uma produtividade maior!
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